GALMAIL #1: Popteen e Liz Lisa

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Hey gals! Recebi fofuras pelo correio recentemente, ambos comprados no Enjoei, e quero compartilhar com vocês, pois um dos itens é um marco para mim, tanto como amante da moda alternativa, tanto como gal 💕💕💕



🎀 Vestido Liz Lisa 🎀
Em dez anos de moda alternativa e japonesa, eu nunca tive um burando até agora. Encontrei esse vestido original da Liz Lisa por uma pechincha, com as medidas certas, e foi puro amor! É um "skater dress" mas não muito curto, o caimento é maravilhoso, corte e modelagem impecáveis. O tecido é um pouco pesado e forrado, não é bem uma peça pra dias muito quentes, embora seja da coleção de verão de 2013 entitulada Hot Girls (informação que encontrei após muito esforço). Tem lacing frontal, porém sem shiring.
Ganhei um cupom de desconto da vendedora para minha próxima compra no Enjoei 💟


Não consegui encontrar imagens de catálogo 😥 Apenas algumas coisas em blog de staff. Mas nas imagens abaixo mostra as outras cores em que o vestido foi lançado: 





🎀 Popteen - Dezembro de 2018, edição #338 🎀
Fiquei namorando essa revista há muito tempo e tinha salvo o link nos Favoritos para quando pudesse comprar. É uma Popteen de mais de 10 anos, de quando a revista ainda era 100% voltada ao público gal (tenho uma de 2014 que comprei no Bairro da Liberdade e, sinceramente, senti que joguei meu dinheiro fora). Até agora, é minha revista favorita da minha coleção pessoal, gostei até mais do que da minha edição da Egg de julho de 2013. 
Tem dezenas de fotos lindas, a capa é dupla com uma propaganda de tinta de cabelo da marca Beauteen, veio um capítulo do mangá "Gyaru Samurai" e ainda conta com dicas para gals de cabelo preto ( \o ). Foi incrível (e até engraçado) ver a Kumiko Funayama bem no começo da carreira (descobri que os dentes lindos dela não são naturais, HAHAHA).
No perfil onde comprei não encontrei mais nada do tipo, mas tem várias outras coisas legais e veio com um bilhetinho fofo da vendedora. Clique aqui para conferir.







E agora outras coisinhas que não comprei pela internet, mas encontrei em uma lojinha da minha cidade e comprei especificamente para usar com gyaru ✨✨
Um é um lenço de cetim que achei que a estampa lembra muito as da MA*RS e outro é um scrunchie de veludo com pedrinhas! 




Me digam o que achou, o blog agora tem Disqus <3 Gostariam de uGm scan da revista? 
Beijinhos e até a próxima! 😘

🎀 LEIA TAMBÉM: Como aprender Parapara

Como aprender Parapara


Parapara é um dos maiores símbolos da subcultura gyaru, o equivalente do Cybergoth no estilo. Claro que nem toda gal dança parapara, mas é fácil, divertido e ainda serve como um exercício físico, então por que não? <3 
Nascido nos anos 90 ao som do então popular Eurobeat, e originalmente criado por boates e DJs para homens dançarem, o parapara foi uma febre no final da década e começo de 2000, atualmente mais raro de se ver, porém não morto! É uma dança sincronizada muito tranquila de se aprender sozinho, pois não requer nenhuma habilidade técnica avançada por ser um gênero mais casual e literalmente qualquer um pode se arriscar! No entanto, levei muitos anos para começar a aprender, porque eu não sabia por onde começar. Pensando nisso, aqui estão algumas dicas para quem quiser começar a se mexer:


1) Comece pelos clássicos: Há uma pequena seleção de músicas "clássicas" no parapara, que por serem muito famosas excelentes para iniciantes, já que são fáceis de aprender, achar vídeos e te permite ter uma noção de como é dançar o gênero. É o "básico" que se você souber, já dá pra arrasar no meeting!

 (CLÁSSICO DO CLÁSSICO, se você sabe NOF, você sabe parapara)
("Gotcha" é muito fácil  MESMO, foi o primeiro que aprendi)


2) Escolha sua versão favorita: As coreografias, principalmente os clássicos, ganharam algumas modificações ao longo dos anos. É perceptível ao ver vários vídeos da mesma música. Por isso, dê uma pesquisada antes de começar a aprender para descobrir qual versão você gosta mais! 
E ah, as músicas mais famosas frequentemente ganhavam versões em japonês. Namie Amuro fez a sua de "Try Me". A Egg não ficou de fora e regravou algumas recentemente com as modelos atuais, você pode ouvir no Spotify

3) Muito rápido? Desacelere o vídeo!: Dica de ouro -  se entender os movimentos estiver sendo muito difícil, use a ferramenta para mudar a velocidade do vídeo do YouTube. Clique na engrenagem no canto inferior direito, selecione "Velocidade" e escolha entre 0.5, 0.75 ou 0.25 (sendo o 0.25 o mais lento).


4) Pesquise por "Parapara All Stars": Em 1999, a Avex, gravadora e empresa de entretenimento japonesa bem famosa e importante no país, decidiu reunir um grupo de dançarinas de parapara profissionais para tornar os treinos caseiros mais fáceis, lançando filmes de VHS e VCD (e DVD quando a coisa evoluiu) com as coreografias. A ideia deu tão certo que a empresa fechou uma parceria com a Konami e foi para os fliperamas com um jogo de arcade, o aclamado "Parapara Paradise" (que veio a ser lançado para PlayStation 2 algum tempo depois). Atualmente, é super tranquilo encontrar os vídeos, tanto dos VHS/VCD/DVD, quanto do jogo. Amém, Mãe Internet! Leia mais sobre o PPAS aqui.
Já encontrei vídeo de brasileiros dançando no arcade aqui mesmo no Brasil, mas não faço ideia se ainda tem algum fliperama/shopping com ele funcionando. 

5) Libere um espaço na agenda para praticar: De nada adianta querer ser igual as meninas do PPAS e não praticar regularmente. Uma horinha duas vezes na semana é suficiente, e combate o sedentarismo! Sabe aquela tarde de domingo sem nada pra fazer? Ou o período entre o café e o almoço antes de ir pro trabalho? Não importa quantas vezes na semana ou quantas horas seja, o importante é continuar praticando. 
Com a prática, vai perceber que muitos movimentos se repetem iguais em várias coreografias e aprender vai ficando cada vez mais fácil. 


6) Tra-what!?: Além do parapara "tradicional", há outros dois subgêneros: TraPara (com músicas trance) e TechPara (techno). Esses são comumente mais difíceis e rápidos que parapara, então aconselho começar a aprender depois que estiver mais "expert" no assunto (eu mesma ainda não consegui aprender, haha!). 
Outro termo interessante é "Oripara", que são coreografias "DIY", não-oficiais, criadas por uma pessoa que dança por hobby. 

7) Prefira vídeos espelhados: Eu queria ter prestado atenção nisso antes. Aprender coreografias com vídeos que não estão espelhados pode te acostumar com as direções erradas ("Night of Fire" mesmo eu só sei ao contrário por causa disso!). Alguns têm escrito "reverse" em um dos cantinhos inferiores, que indica que está espelhado para que você aprenda começando pela direita. Também já vi outros que têm uma "janelinha" mostrando a versão espelhada (o Parapara Paradise tem isso). 


8) Acompanhe canais ou siga perfis no Instagram focados em parapara: É uma ótima maneira de estar sempre descobrindo coreografias novas e encontrando inspiração. Segue uma listinha dos meus favoritos:


9) Tenha um dorflex e água por perto: Se você for uma pessoa MUITO sedentária, uma hora de movimentos rápidos com os braços e mãos pode vir acompanhada de uma dorzinha muscular básica de brinde. Faço ballet e no começo até eu acordei meio dolorida nas costas! Tenha também uma garrafinha de água -  cansa mais do que parece. 

10) E o mais importante: não desista!: Tenho certeza que em algum momento vai se deparar com uma coreografia que geral sabe mas você não consegue acertar. É normal, não pense em desistir! Continue tentando e praticando! 



E aí, ficou com vontade de começar a aprender parapara? Lembrando que planejo ter um canal para ensinar detalhadamente agora em 2019... Será que rola? ;)

Beijinhos e um ótimo ano novo!

Gyaru... Restart!


Eu estou muito feliz e ansiosa em anunciar que, finalmente, o Gyaru Start! reabriu as portas após um hiato de 6 anos! Muita coisa aconteceu nessa meia-dúzia de anos e vou tentar resumir toda a minha história com o gyaru, porque parei, o que fiz depois e como retornei:

Descobri a moda japonesa aos 11 anos de idade para nunca mais largar meu amor por Harajuku. Minha reação inicial à gyaru foi de espanto (como imagino que deva ter sido para muitas pessoas), mas assim que descobri outros sub-estilos, como himekaji e romagyaru, quis logo experimentar. Porém, eu tinha só 13 anos, era muito imatura, insegura e preconceituosa em relação à manba, ganguro e outros subestilos mais antigos. Consequentemente, minhas tentativas de gyaru foram falhas. Eu estava frustrada e tinha muita inveja de outras gals brasileiras que executavam o estilo tão bem.

Aniversário de 14 anos em 2012, uma das minhas "tentativas"

Eu deixei o gyaru de lado, mas continuei à me inspirar em Harajuku. Nunca tive um estilo definido, só pegava referências e batia no liquidificador. Só passei a seguir algo "ao pé da letra" quando decidi começar a usar pin-up e mergulhar no universo vintage em 2015. Foi uma fase importantíssima da minha vida para me achar e melhorar minha auto-estima, mesmo não abandonando o mundo kawaii. Criei o blog The Pink Boudoir e ainda que não esteja postando tão regularmente quanto antes, me trouxe muita alegria e momentos maravilhosos, e como pin-up fiz amigos incríveis que quero levar pra vida toda. Recentemente postei sobre gyaru no Boudoir, vão conferir! <3

Setembro de 2018

No entanto, eu sempre continuei à amar gyaru. O estilo continuou presente na minha vida de outras formas, principalmente através do deco-den. Neste ano, eu comecei a me sentir cansada com a manutenção que pin-up e o estilo de vida vintage requerem. Eu amo saias godês, cinta-ligas e vintage waves com a minha vida e não me imagino largando o pin-up jamais, mas ás vezes eu só quero andar por aí mais despojada - mesmo que meu conceito de "despojado" ainda seja bem over the top para os padrões. Comecei a sentir saudades de gyaru e a enxergar a beleza exótica dos sub-estilos que eu tanto torcia o nariz.

De início, eu não queria voltar. Estando desempregada, está sendo bem complicado manter meu guarda-roupa dividido entre Nova York dos anos 50 e Harajuku, imagina se entrar mais um estilo! Não só isso, gyaru entrou em decadência. Revistas foram canceladas, quem "manda" no Japão agora são as idols e parapara foi substituído pelo K-pop. Pasmem, Diamond Lash reformou toda a marca e muitos modelos de cílios famosíssimos como o Angel Eye foram descontinuados. Sem contar que inúmeras lojas, online ou de Shibuya, fecharam as portas (ou mudaram o estilo).

Mas eu queria me dar uma chance de fazer direito dessa vez. Dei meu jeito, passei a treinar maquiagem, comprei uma Egg antiga em um desapego, aprendi parapara e não quero desistir tão cedo. Coincidentemente, não muito depois que me reafirmei como gyaru, a subcultura voltou à dar as caras: Kiko Mizuhara lançou uma linha de sapatos inspiradas nas gals originais, Egg regravou clássicos do parapara com suas modelos atuais, ViVi fez editorial inspirado em manba e vem aí o filme SUNNY sobre as colegiais dos anos 90. A previsão é de um revival das kogals e manbas.
A hora é agora!



O destino do Gyaru Start! é virar um canal no YouTube quando eu puder, já que a blogosfera está praticamente morta. Quero ensinar parapara, falar sobre assuntos diversos do mundo gal e fazer tutoriais variados em vídeo muito em breve. O Boudoir também terá o mesmo destino, o que não significa que encerrarei completamente os blogs. Eles servirão como complemento para o conteúdo que será postado no YouTube.

Até lá, postarei outfits, compras, diários, resenhas, dicas e novidades por aqui mesmo! Por favor, não deixem de acompanhar, estou muito animada com essa nova era do GS! <3 Até apaguei posts antigos vergonhosos, haha!

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Um beijo e até a próxima!